A votação presidencial estadunidense acaba amanhã (4), mas os votos dos eleitores não são o único fator para definir o vencedor
Foto: Reprodução/Freepik
O último dia de votação das eleições presidenciais dos Estados Unidos acontece na próxima terça-feira (5). O processo é complexo e, diferentemente do Brasil, o presidente não é escolhido por voto direto. O sistema eleitoral americano possui particularidades que por vezes confundem, mas vale a pena entender.
- Voto por correio? É isso mesmo!
Sim, nos EUA, os eleitores podem votar de três formas: antecipadamente de forma presencial, pelo correio ou presencialmente no dia oficial da eleição. Antes de enviar a cédula por correio, o eleitor deve se registrar para receber uma cédula identificada por código, eliminando a possibilidade de múltiplos votos.
- Democracia onde mais votado pode não se eleger
O presidente é eleito a partir da obtenção da maioria do colégio eleitoral, formado por 538 delegados, dividido em cada estado proporcional à sua população. Cada eleitor, ao votar, escolhe o seu candidato, mas na prática sua escolha está definindo o voto do delegado que ele faz parte. A maioria dos estados adota o sistema “the winner takes all”, ou seja, mesmo que alguns delegados daquele estado tenham votado em um partido diferente da maioria, todos os delegados vão para o candidato com mais votos, com exceção de Maine e Nebraska.
- “Swing states”, famoso nem lá nem cá
Se, por um lado, existem estados em que o resultado da disputa costuma ser mais previsível, do outro estão os “swing states” — estados onde a disputa é acirrada e o resultado imprevisível, como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Com isso, historicamente as campanhas presidenciais focam nesses estados porque eles têm potencial para decidir o resultado da eleição.
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