Operação na manhã desta terça-feira (19) prendeu quatro militares e um policial federal
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, sabia do plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após as eleições de 2022. A informação foi confirmada ao blog de Tainá Falcão, na CNN, por investigadores da Polícia Federal.
Segundo os investigadores, o ex-tenente chegou a participar de reuniões em que militares planejavam as execuções do mandatário brasileiro e ainda do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O grupo era formado por militares das Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos” e ainda por um policial federal, que tinham a intenção de dar um golpe de estado para impedir a posse do governo eleito em outubro de 2022. Os assassinatos deveriam acontecer em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cinco pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (19) no Rio de Janeiro. Informações da corporação ainda apontam que um dos presos ido secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022 e ocupava atualmente o cargo de assessor do deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
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