Valor apreendido foi 14 vezes maior que a quantia recolhida no pleito municipal de 2020
Foto: Tom Costa/MJSP
Dados da Polícia Federal indicam que as eleições municipais deste ano tiveram um recorde de apreensão de bens e valores ligados a crimes eleitorais. Foram, ao todo R$ 54,9 milhões em bens, sendo R$ 24,1 milhões em espécie.
Uma das maiores apreensões de dinheiro vivo ocorreu na cidade de Castanhal, no interior do Pará. Três homens foram presos após sacarem R$ 4,98 milhões de uma agência bancária. Uma investigação preliminar da PF apontou que o dinheiro seria utilizado para a compra de votos.
O valor apreendido nos dois domingos e nas vésperas dos pleitos chegou a ser mais de 4 vezes o montante recolhido nas eleições presidenciais de 2022 e 14 vezes a quantia do pleito municipal de 2020, segundo os cálculos da PF. Em entrevista à CNN, o diretor-geral da PF Andrei Rodrigues afirmou que "a Polícia Federal fez um robusto planejamento, que resultou em operações importantes, além da atuação ostensiva e coordenada com as polícias civis e militares dos estados. Como Polícia Judiciária Eleitoral, coordenou todo esforço operacional das agências, alicerçado no trabalho de inteligência e na integração".
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