Atirador matou pai, irmão, policial militar e deixou outros 9 feridos
Foto: Tom Costa / MJSP
Após o caso do atirador em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a pasta irá reavaliar todos os registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e fará uma triagem rigorosa.
Segundo o titular da pasta casos como esse são frutos da proliferação das armas no país. “Lamentável o que aconteceu em Novo Hamburgo. A nosso ver, isso é resultado da proliferação indiscriminada de armas de fogo que existe na sociedade brasileira”, disse Lewandowski na quarta-feira (23).
Segundo Lewandowski, a partir do dia 1.º de janeiro, quando a regulamentação de CACs passa do Exército para a Polícia Federal, a pasta vai reanalisar os registros. “Vamos reexaminar, reavaliar a situação, quando vier para nós, de cada um dos CACs. E vamos fazer uma triagem rigorosa para saber se realmente a pessoa que se diz filiada a um desses CACs tem antecedentes criminais, se tem condições psicológicas, se tem condições técnicas para portar uma arma”.
O ataque em Novo Hamburgo iniciou por volta das 23 horas de terça-feira (22) e foi finalizado somente na manhã da quarta-feira (23). O atirador manteve, durante esse período, parentes sob cárcere privado e abriu fogo contra policiais. Pai e irmão do atirador e um policial militar morreram no ataque. O atirador também foi encontrado morto em casa. Outras nove pessoas ficaram feridas no caso.
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