A declaração foi feita durante o Três Pontos desta quinta-feira (12)
Foto: Reprodução/Youtube
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negociou na última semana seu apoio à candidatura do líder dos Republicanos, Hugo Motta (PB), na sucessão do cargo. A notícia caiu de surpresa para os outros dois candidatos, os baianos Elmar Nascimento (União) e Antônio Brito (PSD), que, para permanecerem competitivos na disputa, anunciaram uma parceria. Durante o programa Três Pontos, nesta quinta-feira (12), o jornalista Janio de Freitas analisou o imbróglio e afirmou que a atitude de Lira, até então amigo e apoioador de Elmar, já era de se esperar.
“Alguém pode se surpreender com um ato de Arthur Lira abandonando no meio do caminho uma pessoa que ele mesmo puxou até o meio do caminho? É o Arthur Lira, é a Câmara dos Deputados de hoje, a política partidária, pessoal, que está sendo praticada em Brasília há algum tempo. É a troca de seis por meia dúzia, seis por cinco se alguém achar que melhora. Não há muito o que especular sobre esse fato”, pontuou Janio.
Com uma relação pessoal com Lira, Elmar era tido como o favorito na disputa até o surgimento do nome de Hugo Mota, visto como alguém que conseguiria agradar aos aliados e à oposição ao presidente Lula. Arthur Lira afirmou que “apoia o nome de Hugo Motta (Republicanos-PB) para sua sucessão, como um nome qualificado para a construção da unidade na casa”, o que estremeceu a relação dele com Elmar Nascimento.
Para Janio, o Brasil tem uma expectativa e necessidade de ter uma Câmara “efetivamente trabalhadora, produtiva e majoritariamente honesta”. “E para essas qualidades, o Arthur Lira sai, no começo do ano que vem, sem nada que atenda essas qualidades”, completou o jornalista.
Acompanhe o comentário na íntegra:
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