Votação está marcada para 28 de julho. Regime chavista está sob pressão internacional para realizar eleições livres; candidaturas oposicionistas foram barradas no início do ano
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou em um comício na última quarta-feira (17) que o país pode enfrentar um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso ele não vença as eleições
"O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo."
A declaração foi dada em um ato público em Parroquia de la Vega, um distrito popular na Zona Oeste de Caracas. "Quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter", disse Maduro, no mesmo discurso. María Corina Machado, a principal opositora de Maduro, denunciou nesta quinta-feira (18) um atentado contra ela e sua equipe. "Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios", disse Machado. Favorita nas pesquisas, ela foi impedida em janeiro de concorrer à eleição.
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