Segundo a promotora do caso, o jogo perpetua condutas criminosas, além de estimular a autolesão
Foto: Divulgação
Uma empresa acusada de comercializar jogos de cartas que incita atos de violência e discriminação de raça e gênero foi acionada pelo Ministério Público da Bahia. Segundo a promotora do caso, o jogo perpetua condutas criminosas, além de estimular a autolesão.
De acordo com o MP-BA, foi solicitado à Justiça que determine que a empresa Buró de Jogos do Brasil Editora Ltda altere 21 cartas do jogo. Nessas cartas, havia mensagens como: “De um dia para o outro, a internet do mundo acaba. Quem é o primeiro a se matar?”; “Um de nós não acredita em igualdade de gênero. Quem?”; “Estamos na prisão. Quem é o primeiro a se prostituir em troca de proteção?”.
Segundo a promotora Joseane Suzart, o anúncio do produto informa que se trata de um jogo baseado em “humor ácido”, mas, para Suzart, “ele expõe os consumidores a risco de segurança, bem como incentiva a práticas delituosas”.
“É evidente que a empresa, de maneira irresponsável, promove a propagação de condutas ilegais, as quais afrontam, indiscutivelmente, o ordenamento jurídico brasileiro”, frisa a promotora de Justiça, registrando que é “impossível” tratar o jogo como “meramente um jogo de cartas inofensivo”.
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