Atualmente mais de 70 mil pessoas estão em abrigos improvisados montados em clubes, escolas públicas e particulares e universidades
Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), informou que o Plano Rio Grande de ações de reconstrução do estado após a tragédia das enchentes, tem como foco principal garantir moradias aos milhares de gaúchos desabrigados.
No anúncio feito nesta sexta-feira (17), também foi informado a liberação de R$ 2.500 para famílias em situação de pobreza que vivem em regiões inundadas, registradas no CadÚnico. Cerca de 7 mil famílias foram beneficiadas e até a próxima sexta (24) o programa deve atender 40 mil.
O plano de reconstrução é constituído por quatro etapas: diagnóstico da situação atual e quantificação dos danos, já em andamento; e plano de ação para reconstrução e processo de construção.
“É um plano de todos nós. Nós queremos que engaje o setor privado, a sociedade civil, o governo do estado, as prefeituras, o governo federal, em torno de um grande plano de reconstrução do estado”, afirmou Leite.
No momento, cerca de 78.165 pessoas estão em abrigos improvisados montados em clubes, escolas públicas e particulares e universidades. O vice-governador, Gabriel Souza (MDB), disse que até o dia 12 de junho, destas, 10 mil pessoas ainda deverão estar em abrigos.
Por isso, foram estabelecidas estratégias para atender a esse público. O governo irá repassar R$ 400 por mês para aluguel social para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, além de auxílio reforma.
Além disso, Leite ainda planeja restabelecer essas famílias em abrigos temporários em áreas oferecidas pelos municípios. O estado proverá as estruturas temporárias, e a gestão dos espaços será feita pelos municípios ou organizações internacionais.
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