O anúncio foi feito na Câmara Brasileira do Livro(CBL) nesta quinta-feira (25), na apresentação da edição deste ano
Foto: Redes Sociais/Reprodução
O Jabuti, premiação mais tradicional prêmio literário do Brasil, vai vetar produções feitas com inteligência artificial, além de deixar de premiar obras de ciências, ciências humanas e ciências sociais. O anúncio foi feito na Câmara Brasileira do Livro(CBL) nesta quinta-feira (25), na apresentação da 66ª edição do troféu.
No ano passado, o prêmio foi alvo de críticas após inclusão de uma ilustração feita com auxílio de inteligência artificial entre os semifinalistas. Após as polêmicas, a CBL optou pela mudança.
"Não existia vedação à inteligência artificial, era um tema ainda não muito discutido", afirmou o curador Hubert Alquéres. "O regulamento foi omisso, então a curadoria tomou a decisão de desclassificar aquele candidato. Agora colocamos expressamente nas regras que livros feitos com auxílio de IA não poderão se inscrever.
Uma outra mudança na edição deste ano é o fim das categorias que englobam ciências, ciências humanas e ciências sociais. Segundo Alquéres, houve uma percepção do potencial das obras na premiação, e que por isso, a CBL decidiu criar uma nova premiação para premiar apenas esses tipos de obras.
"Notamos que as categorias com mais ISBNs emitidos no Brasil são relacionadas a educação e a saúde e bem-estar. As editoras têm se ocupado muito de livros dessas áreas, então queremos avaliar e prestigiar esses talentos", afirma o curador Hubert Alquéres, que organiza a premiação pela segunda vez consecutiva.
As inscrições ao prêmio estão abertas até 13 de junho. Assim como no ano passado, o vencedor como livro do ano ganha R$70 mil e uma viagem à Feira de Frankfurt, o maior mercado internacional de livros do mundo. Cada um dos outros ganhadores leva R$5 mil.
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