A distribuição de dividendos havia se tornado um tema conflituoso em março deste ano, quando o próprio governo rejeitou proposta semelhante
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O governo aprovou nesta quinta-feira (25) a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras, o que corresponde a cerca de R$ 21,95 bilhões dos lucros excedentes da empresa. Além do aval positivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a decisão foi conjunta com o parecer favorável do conselho dos acionistas da Petrobras.
Os dividendos extraordinários são a repartição de parte do lucro da empresa entre os acionistas, pagos além do valor mínimo obrigatório. A proposta também influenciará no caixa federal, já que o Tesouro Nacional receberá pelo menos R$ 6 bilhões para reforçar o orçamento da União.
A distribuição de dividendos havia se tornado um tema conflituoso em março deste ano, quando ainda pairavam dúvidas quanto aos benefícios na repartição do valor excedente. Na época, o próprio governo rejeitou proposta semelhante e, como resultado da negativa, as ações da Petrobras caíram 10% em apenas um dia na bolsa de valores brasileira.
Inicialmente, o presidente Lula vetou a liberação dos valores tomando como base o pensamento dos conselheiros da empresa indicados pelo governo. Os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, foram peças significativas para a decisão contrária de Lula.
A distribuição dos dividendos aprovados nesta quinta-feira (25) serão divididos em duas parcelas, a serem pagas nos dias 20 de maio e 20 de junho, juntamente com os valores restantes dos dividendos ordinários.
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