Claudia Ferreira foi baleada e chegou morta em hospital, em 2014. Juiz considerou o episódio como "erro de execução".
Foto: Reprodução/Extra
Seis policiais militares acusados de matar e arrastar o corpo da auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira, no Rio de Janeiro, em 2014, foram inocentados pelo crime. A decisão foi dada pelo juiz Alexandre Abrahão Teixeira, do 3º Tribunal do Júri.
Em decisão, o juiz afirmou que os policiais atiraram em traficantes e que a morte de Cláudia teria sido um “erro de execução”."Os acusados agiram em legítima defesa para repelir a injusta agressão provocada pelos criminosos, incorrendo em erro na execução, atingindo pessoa diversa da pretendida", escreveu.
A decisão inocentou o capitão Rodrigo Medeiros Boaventura, que comandava a patrulha, e o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno. Denunciados pela remoção do corpo da Cláudia do local também foram absolvidos os subtenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo, o sargento Alex Sandro da Silva Alves e o cabo Gustavo Ribeiro Meirelles.
Todos respondiam por homicídio e por remover o corpo de Cláudia do local. A decisão judicial foi noticiada pelo jornal O Globo.
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