Sessão da Mesa Diretora da Assembleia cai por falta de quórum e fecha as portas da disputa para Falcão
Foto: Divulgação
Uma costura conduzida diretamente pela articulação política do governo Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) enterrou de vez nesta terça-feira (27) a candidatura do deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). No último dia para o prazo final de inscrições, líderes da base governista conseguiram esvaziar a reunião da Mesa Diretora da Casa, prevista para esta manhã, e derrubá-la por falta de quórum.
A Mesa Diretora era a última aposta de Falcão para concorrer ao posto de conselheiro do TCM, já que não conseguiu coletar o mínimo de 13 assinaturas de deputados exigidas para formalizar a candidatura. Pelo Regimento Interno da Alba, o colegiado de diretores tem a prerrogativa de inscrever diretamente um nome por decisão da maioria.
No entanto, eram preciso ao menos cinco dos nove parlamentares com cargo na Mesa presentes à reunião desta segunda, mas apareceram apena quatro: o presidente da Alba, Adolfo Menezes (PSD) e os deputados Marcelinho Veiga (União Brasil), Samuel Júnior (Republicanos) e Zó (PT), respectivamente, primeiro, segundo e quarto secretários. Únicos da oposição no colegiado, Veiga e Samuel defendiam que Falcão tivesse a chance de disputar.
Com a queda da reunião, o caminho fica livre para que o deputado Paulo Rangel (PT), candidato apoiado pelo Palácio de Ondina, ganhe a corrida do TCM no plenário da Alba em votação secreta a ser realizada em maio. A tese dos articuladores políticos do governo era de que a presença de Falcão no páreo, que conta ainda com o ex-deputado Marcelo Nilo (Republicanos), poderia colocar em risco a vitória de Rangel.
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