As investigações apontam que o coronel atuava no monitoramento da agenda de Moraes para concluir a prisão deles em caso da conclusão do golpe
Foto: Divulgação/ Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro e coronel do exército, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorização para um novo depoimento dele à Polícia Federal. O motivo apresentado é que Câmara não teve direito à defesa assegurado, e ainda foi “coagido” a ficar em silêncio.
O militar está entre os 23 intimados para serem ouvidos sobre a investigação de uma suposta tentativa de golpe de Estado. De acordo com a defesa, ele tem “a intenção de colaborar com as investigações e com a correta elucidação dos fatos respondendo a todas as perguntas possíveis”.
Câmara cumpre prisão preventiva e depois de ir à PF para o depoimento, voltou para a prisão. Sem a presença do advogado, ele ficou em silêncio durante o processo.
Segundo Eduardo Kuntz, a autoridade policial justificou o “adiantado da hora” e que “não tinha tempo de aguardar o encerramento do depoimento de Tércio”. Sendo assim, a defesa de Câmara enviou nesta sexta-feira (23), um pedido para definição imediata de uma nova data a Moraes.
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