Documentos foram recuperados pela Controladoria-Geral da União (CGU) e estavam no sistema usado por funcionários na sede da Agência Brasileira de Inteligência
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Registros analisados pela Policia Federal e recuperados pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostram que a “Abin paralela” fez um monitoramento do andamento das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), durante o governo de Jair Bolsonaro.
Foi comprovado pela PF que o policial federal Marcelo Bormevet, nomeado na Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem (2019-2022), imprimiu em setembro de 2020 um relatório sobre o delegado Daniel Rosa, que, à época, conduzia a investigação do assassinato de Marielle, em 2018.
Além do delegado, a promotora de Justiça do Rio de Janeiro Simone Sibilio, que apurava o atentado, também foi alvo de espionagem, os integrantes do órgão imprimiram arquivos relacionados ao caso entre 2019 e 2021.
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