Tenente-coronel está entre os primeiros colocados da turma, um dos mais cotados a receber a terceira estrela, mas se tornar réu na Justiça pode impedir promoção
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
A cúpula do Exército espera que o Ministério Público Federal (MPF) apresente denúncia contra o tenente-coronel Mauro Cid antes de abril. O prazo é considerado crucial para generais ouvidos pela Folha, já que a turma de Cid na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) disputa a promoção para coronel no dia 30 daquele mês. As informações são da Folha de S. Paulo.
Pelas regras atuais, Cid poderia ser impedido de concorrer à promoção caso se tornasse réu na Justiça. O desgaste no Exército com uma possível promoção do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, porém, tem gerado apreensão entre militares próximos do comandante do Exército, general Tomás Paiva.
O militar está entre os primeiros lugares da turma e é um dos mais cotados a receber a terceira estrela de fundo dourado.
Colegas de turma consultados pela reportagem da Folha de S. Paulo, sob reserva, afirmam que, sem um desdobramento no Judiciário, ele é o principal candidato à promoção em abril. Se Cid não se tornar réu até lá, os tenentes-coronéis formados com ele acreditam que somente notas desfavoráveis concedidas no âmbito da Comissão de Promoção de Oficiais poderiam evitar sua progressão na carreira.
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