A PF aponta que o chefe da pasta é sócio da Arco Construções, com base em documentos apreendidos pela corporação em 2022
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Parte da verba federal destinada para reparos de uma estrada no Maranhão, solicitada pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União), supostamente foi utilizada para uma obra feita pela Arco Construções, apontada pela Polícia Federal como a empresa do chefe da pasta. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22), pelo jornal Folha de S.Paulo.
Quando ainda ocupava o cargo de deputado federal, em 2017, Juscelino Filho indicou a necessidade de R$ 2,56 milhões para reformar estradas da cidade de Vitorino Freire, no Maranhão. A prefeita do município, Luanna Rezende, é irmã do ministro.
O dinheiro supostamente foi redirecionado para a Arco, empresa que a PF acredita que o ministro seja um sócio oculto, com base em mensagens e documentos apreendidos pela corporação, em 2022.
Mesmo assim, a empresa está formalmente registrada em nome de Antônio Tito, que também é amigo da família do ministro das Comunicações. Além disso, a defesa de Juscelino Filho nega que o chefe da pasta seja dono da Arco e argumenta que a acusação é "mais um ataque na tentativa de criminalizar as emendas parlamentares".
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