Segundo a OMS, o uso de cigarros eletrônicos pode aumentar significativamente o risco de desenvolver doenças pulmonares graves
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A morte do cirurgião-dentista João Victor Pereira de Souza, de 29 anos, nesta quarta-feira (21), no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, reacendeu a discussão sobre os riscos do cigarro eletrônicos entre os jovens. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não resistiu às complicações decorrentes de uma pneumonia grave.
As informações de uma fonte próxima indicam que o dentista fazia uso regular de cigarro eletrônico, um hábito que entre jovens acaba por ser considerado inofensivo. O dispositivo é divulgado como uma alternativa mais segura ao cigarro tradicional, mas pode ter contribuído para o agravamento do quadro clínico de João, o que o levou ao óbito.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de cigarros eletrônicos pode aumentar significativamente o risco de desenvolver doenças pulmonares graves, como bronquiolite obliterante, além de agravar condições pré-existentes. Nos Estados Unidos, os casos de doenças pulmonares relacionadas ao uso desses dispositivos aumentaram exponencialmente nos últimos anos, levando a várias internações e mortes.
O caso de João Victor serve como um alerta: o cigarro eletrônico, longe de ser inofensivo, traz sérios riscos à saúde, incluindo a possibilidade de doenças pulmonares fatais.
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